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Minhas Animações Preferidas – Parte Final

Akira

Pra mim foi muito difícil mesmo ter de escolher algumas animações deixando outras de fora, mas deixei somente aquelas que realmente fazem um sentido enorme na minha vida.

Chega de enrolação e vamos ao texto.

Akira – 1988

Eu lembro que estava numa festa quando alguém colocou este anime no vídeo K7. Larguei a festa de lado, pois o anime me interessou demais. Fui o primeiro a fazer isso (depois quando me dei conta todos haviam parado pra assistir).

Por incrível que pareça este clássico do cyberpunk foi feito numa época em que não existia computação gráfica ou CGI (foi tudo feito a mão).

Akira foi baseado no mangá homônimo de Katsuhiro Otomo que também fez a arte e o roteiro do anime.

A trama acontece em Neo-Tóquio, uma cidade do Japão que foi destruída após a Terceira Guerra Mundial. Acompanhamos a vida de Shotaro Kaneda, um adolescente rebelde líder de uma gangue de motoqueiros.

Eles estavam competindo com uma gangue rival que havia invadido sua área quando Tetsuo, o integrante mais novo da turma de Kaneda desaparece. Na verdade Tetsuo havia encontrado uma criança com estranhos poderes mentais (que estava sendo caçada pelo governo).

Então Tetsuo também é capturado e descobrimos que ele também possuiu poderes psíquicos. Em sua jornada para salvar o amigo, Kaneda encontra Key, uma mulher que participa de uma organização antigovernamental.

Devido a vários experimentos feitos com ele, Tetsuo acaba enlouquecendo e seus poderes alcançam níveis inacreditáveis.

Eu nunca mais consegui esquecer Akira, pois possui personagens bem desenvolvidos, um visual arrebatador e uma história fascinante.

Só que longe de ter uma trama simples demonstra uma enorme crítica social seja na corrupção do governo ou na vida desregrada dos jovens. Fora isso há várias cenas absurdamente fantásticas com sequencias de tirar o fôlego de qualquer um.

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Meu Malvado Favorito 2 – 2013

Se na primeira animação Gru, era um supervilão que desejava somente roubar a Lua e acabou sendo conquistado por Margot, Edith e Agnes. E ainda tinha que enfrentar Vector, um outro vilão chatíssimo (num tipo moleque mimado).

As dublagens de Leandro Hassum (Gru) e Marcius Melhem (Vetor) estavam hilárias de tão engraçadas e empolgantes. A diversão é em podermos notar a mudança de Gru de alguém que pensava apenas em si mesmo transformando-se num pai dedicado.

E no ano passado tivemos Meu Malvado Favorito 2 a animação é responsável por consagrar a música Happy, do Pharell Williams tornando-a um sucesso mundial (muito tocada e inesquecível).

Fora isso temos também os Minions que viraram febre não somente entre as crianças, mas também pra vários outros adultos (eles são engraçadíssimos).

Desta vez Gru deixou a vilania totalmente pra trás a fim de se dedicar na vida como pai. Mais seu passado bate a sua porta quando a AVL (Liga Anti-Vilões), solicita sua ajuda para encontrar um criminoso que roubou a fórmula PX41.

Nesta missão nosso ex-vilão é obrigado a ficar na companhia da agente Lucy numa ótima dublagem de Maria Clara Gueiros (que acaba tornando-se o interesse amoroso de Gru).

Gru desconfia de um antigo vilão chamado, El Macho (hilário na voz de Sidney Magal). A situação só piora, pois o Dr. Nefário (Luiz Carlos Persy) resolveu abandoná-lo para continuar suas maldades.

A situação se complica bastante, pois Margo encontrou seu primeiro amor (enlouquecendo seu pai por causa disso).

Meu Malvado Favorito 2 mantém o nível do anterior, mostrando os Minions em situações mais absurdas e virando monstros (devido aquela geléia de gosto horrível).

Mesmo virando um bom pai Gru ainda precisa dar um passo maior em sua vida arranjando uma mãe para as meninas. É impossível não gostar de Gru, Agnes e companhia, pois a animação envolve aquele sentimento de amor, família e de como fazemos tudo por nossos entes queridos.

Lembrando que a animação se destaca também, porque põe no final músicas clássicas dos anos 70. No primeiro tivemos You Should be Dancing, do Bee Gees. Enquanto no segundo foi a vez de Y.M.C.A., do Village People vamos esperar qual irá tocar na terceira animação.

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Frozen: Uma Aventura Congelante – 2013

Eu já havia comentado sobre Tarzan, Hércules e Detona Ralph há algum tempo atrás.  E agora destaco uma das melhores de todas as animações da Disney que assisti. A música Let’s go virou uma sensação e foi uma das mais tocadas no ano passado.

Uma Aventura Congelante foi inspirada na história A Rainha da Neve, do escritor infantil Hans Christian Andersen.

Aqui na bela cidade de Arendell conhecemos as pequenas irmãs Elsa e Anna que adoravam se divertir juntas. Até que um dia Elsa demonstra ter assustadores poderes congelantes. Infelizmente por medo ela se afastou de sua irmã (e pra piorar seus pais morreram num fatídico acidente).

As meninas crescem e continuam vivendo separadas até que numa festa os poderes de Elsa se manifestam de uma forma devastadora fazendo todo o reino congelar.

Então Elsa foge se isolando de tudo querendo se esconder, mas é quando Anna sai a sua procura (pra devolver o verão pra cidade). E acaba encontrando no caminho Kristoff que anda com o alce Sven e o engraçadíssimo boneco de neve Olaff que nossa aventura fica mais interessante.

Além de fazer uma aventura clássica que homenageou seu estilo “tradicional” de animação com cantoria, ação, princesas e animais inteligentes. Ao mesmo tempo temos algo inteiramente novo, pois Elsa é uma mulher linda, sensual e bastante independente.

Algo muito diferente das princesas tradicionais de outros tempos da Disney. Isto não aconteceu agora, pois tivemos essa mudança com Mulan e também Merida.

Mais da forma mostrada nesta animação ficou excelente (Elsa é uma mulher atual servindo de exemplo para muitas como agir na vida).

Frozen tem cenas belíssimas com Elsa usando seus poderes congelantes. Destaco a jornada de Anna para resgatar sua irmã algo simplesmente incrível.

Só que a parte mais surpreendente pra mim foi a mudança na interpetação do beijo algo tão comum nos contos infantis.

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O Gigante de Ferro – 1999

Esta animação fantástica foi dirigida por Brad Bird. O mesmo diretor do ótimo Os Incríveis e também de Ratatouille.

Como curiosidade a animação foi baseada no livro The Iron Man, do escritor Ted Hughes, de 1957. Dizem as lendas que a produção estava com vários problemas até chegar nas mãos de Bird (quando finalmente deslanchou).

Essa aventura acontece nos anos 50 e a Guerra Fria estava no auge. O menino Hogarth Hughes é fanático por ficção científica e vive apenas com sua mãe, Annie Hughes (numa cidade do interior americano).

Como não tinha amigos Hogarth sempre ficava perambulando pela floresta até que num dia encontro algo extraodinário. Um enorme robô aparentemente de outro planeta e desmomoriado que acaba tornando-se seu amigo.

Tudo estava indo bem até que o pentelho do agente federal Kent Mansley surge na cidade a procura do robô. Então o menino consegue a ajuda inusitada de Dean McCoppin, um artista e dono do depósito de reciclagem (que também torna-se seu amigo).

Além do tema da solidão que havia na vida de Hogarth e também da Guerra Fria que assustava o mundo naquela época.

O Gigante de Ferro é uma aventura emocionante e muito cativante, principalmente por homenagear o Superman original.

É uma animação que sem sombra de dúvidas transformou-a numa das melhores já feitas de todos os tempos.

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Ponyo – Uma Amizade que Veio do Mar – 2010

Apesar de gostar demais de A Viagem de Chihiro por ser uma aventura mágica e envolvente. Seja pela coragem e simplicidade mostrada nos sentimentos da menina pra salvar seus pais.  Ou simplesmente por ver Haku transformado em dragão voando em cenas impressionantes (fora outras situações e personagens que me deixaram pirado).

Mais pra ser sincero eu adoro Ponyo, pois sua forma de demonstrar os sentimentos não tem como comparar (é o mundo infantil demonstrado em sua essência mais pura).

O nome original é Gake no Ue no Ponyo e seu diretor é o aclamado Hayao Miyazaki.

Dizem as lendas que Miyazaki se inspirou na Pequena Sereia de Hans Christian Andersen e também na lenda japonesa de Urashima Taro pra realizar a história de Ponyo.

Sōsuke é um garotinho que um dia encontra e ajuda Ponyo, uma princesa peixe e promete protege-la para sempre (diante disso ela deseja virar humana).

Então é aí que a confusão começa, pois seu pai Fujimoto tenta de todas as maneiras trazê-la de volta.

O anime se destaca por demonstrar o fortíssimo elo de amizade que há entre Ponyo e Sōsuke. Fora isso as cenas do fundo mar são lindas demonstrando uma diversidade e combinando com as músicas. É um anime inesquecível de tão lindo.

Esta foi a última parte deste texto, mas deixei de fora algumas animações. Já que eu já havia comentado sobre: Madagascar 3, Hotel Transilvânia e Os Croods .

Relembre da quarta parte aqui.

Espero que tenham gostado e até a próxima postagem.

Ober un evezhiadenn

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