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Minhas Animações Preferidas – Parte 1

The-Incredibles

Há algumas animações que valem realmente a pena parar pra assistir e como diz o título acima resolvi juntar aquelas que mais gosto neste texto (chega de enrolação e boa leitura).

Os Incríveis – 2004

Sensacional, magnífico e maravilhoso é pouco para poder definir. Sem sombra de dúvidas é a melhor animação feita com super-heróis de todos os tempos.

A música é emocionante,  os cenários são sensacionais, o enfoque na família e a importância de modelos ficou bem definido, há temas variados como violência e morte dando uma definição mais adulta e até os personagens secundários são engraçados.

Tipo o garotinho que sempre presencia Beto fazendo algo com seus poderes, seu chefe, um perfeito idiota que tenta humilha-lo, o professor Braga e  Edna, a estilista de uniformes de heróis.

E ainda temos uma grande sacada com as capas de heróis que servem apenas pra atrapalhar quem a usa.

Os Incríveis mostra uma família de heróis que precisam parecer pessoas comuns escondendo seus poderes. Na história aquilo que nós mais gostamos de ver nos gibis, como prédios caindo e carros explodindo, causam ferimentos nos cidadãos e danos ao patrimônio público.

Então depois de 15 anos afastado da atividade heroica Beto Pera volta a combater o crime na surdina (e o resto você já está cansado de saber).

A parte interessante é que os poderes que encontramos nos personagens desta animação são idênticos aos dos heróis do Quarteto Fantástico. Você nunca prestou atenção nisso?

Então veja só podemos começar com o Sr. Incrível que no original chama-se Mr. Incridible (e Reed é Mr. Fantastic) aqui no Brasil também ficou parecido  com Sr. Fantástico pro Reed e Sr. Incrível pro Beto.

Podemos notar que a Mulher-Elástico possui os poderes do Reed, pois pode se esticar (também se assemelha com o Homem Borracha da DC).

Sua filha, Violeta pode ficar invisível e manipular campos de força (tipo a Sue). E o Flecha lembra nosso Velocista Escarlate, da DC Comics. Não poderia esquecer do Gelado que se parece com o Homem de Gelo, dos X-Men.

Outra referência marcante está no vilão Síndrome, ex-assistente  do Sr. Incrível. Esse negócio de moleque saltitante atrás do herói era muito comum na década de 40 (o Robin é o expoente máximo desta época).

E se não me engano Miracleman, uma versão inglesa pro Capitão Marvel, também teve um assistente que virou Kid Miracleman (cortesia do mestre Alan Moore).

Bom, como a animação rendeu muito din-din pra Disney demorou pra caramba até surgirem com a ideia de uma sequência (algo que nós fãs sonhávamos há bastante tempo).

Por enquanto o que se sabe é que Brad Bird (diretor do primeiro) está trabalhando no roteiro da sequencia, mas ainda não há previsão de estreia. Eu sinceramente espero que não seja apenas um boato e que mostrem algo que valha realmente a pena parar pra assistir.

up altas aventuras

Up – Altas Aventuras – 2009

“A aventura está lá fora!”

Infelizmente o dublador brasileiro de Carl (Chico Anísio) faleceu. Chico Anísio é o maior humorista do Brasil que criou vários personagens cada um com uma voz e personalidade distinta aqui fica a minha homenagem.

Logo no início a plateia está assistindo ao noticiário pela tela de cinema. Então podemos supor que a animação se situa entre a década de 40 no período anterior ao surgimento da televisão 1950.

Somos apresentados a pequena Ellie faladora e alegre que pensei era um menino e Carl Fredericksen um garoto sisudo e totalmente caladão. Quando os dois ficam adultos e se casam vemos os acontecimentos da vida deles sem precisar de fala.

O tempo vai passando e somos conduzidos através dos anos ao seu envelhecimento tudo de forma tão poética, linda e emocionante. E infelizmente Ellie morre Carl era feliz, mas tornou-se um senhor extremamente rabugento.

Só que a construtora decide comprar seu terreno e é aqui que a aventura começa. Quando vi a casa voando cheia de balões pelo trailer achei a ideia surreal demais, mas depois de assistir a cena é magnífica e as pessoas olhando embasbacadas pro alto ficou mágico.

Up também demonstra como devemos enxergar as pessoas na terceira idade. A vida ainda não terminou apesar de quem vive nesta fase já acumulou muita experiência do que viu em seu caminho e agradecer o pouco tempo de vida que lhe resta.

O que notei é que há uma diferença enorme entre Charles Muntz e Carl, porque eles estão idosos aparentando quase a mesma idade se Muntz já era adulto quando foi para o Paraíso das Cachoeiras?

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Wall-E – 2008

Num futuro praticamente apocalíptico em que a vida na Terra deixou de existir “vive” o robô Wall-E (sua função original é coletar e compactar metal).

O mundo estava repleto de lixo e a população do nosso planeta foi retirada pela empresa BNL. De todos os milhares de robôs que existiam só sobrou Wall-E que com o passar dos anos adquiriu personalidade. Sua única companhia e amiga é uma barata que vai atrás dele pra todo canto.

Wall-E é um robô fora de linha que precisa de peças para reposição. E em sua casa há milhares de bugingangas, porém o que seria normalmente considerado lixo pra ele se torna objeto de coleção.

Wall-E trata de maneira ímpar os temas internet e solidão. Sobre a internet os tripulantes da nave que havia saído da Terra para singrar o espaço estão gordos pela total falta de atividade física. E principalmente se comunicam apenas pelo computador numa enorme rede social fornecida pela empresa BNL.

A vida dos tripulantes se resume em viverem conectados ininterruptamente e a comer e beber sentados parece até uma terrível analogia ao possível futuro que poderemos ter.  Eu pergunto será que daqui há alguns anos seremos uma sociedade informatizada como nesta animação?

O desenho também serve de crítica ao alto consumo de comidas calórica e a falta de exercício.

E quanto a solidão Wall-E ficou na Terra por séculos até aparece a robô EVA pela qual ficou perdidamente apaixonado.

Quando Wall-E vai atrás de EVA pelo espaço são algumas das melhores cenas desta animação.

O mais interessante é que a primeira parte da animação ocorre sem diálogos apenas com situações. Mais como não poderia deixar de ser o vilão da vez é o computador que comanda a espaçonave. Isto me lembrou o HAL 9000, de 2001: Uma Odisséia no Espaço.

No filme desde a pré-história um estranho monolito negro emite sinais estrasnhos de alguma civilização desconhecida. Então no séc. XXI uma equipe de astronautas é enviada até Júpiter na nave Discovery para investigar o monolito.

Só que durante a viagem o computador HAL 9000 que controla a espaçonave  entra em curte, ficando “enlouquecido” e assassinando os tripulantes da nave.

Pra completar além da trilha sonora repleta de músicas clássicas, a obra prima de Stanley Kubrick deixa qualquer um perplexo com suas questões filosóficas.

Voltando, assim que  Wall-E está na espaçonave arranjando confusão por onde quer que vá os robôs também desempenhavam  uma função específica começam a adquirir personalidade por conta da presença dele é muito engraçado.

Esta é uma animação divertida que vale a pena ser vista diversas vezes.

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Carros – 2006

“Possante como um jato, veloz como um foguete.”

Carros é um desenho tão especial que você viaja ao vê-lo, pois parece até que estamos vivendo as aventuras junto aos personagens. É uma impressionante animação aonde até os coadjuvantes também brilham.

Relâmpago McQueen deseja ser o primeiro estreante a ganhar a Copa Pistão, mas só que por ser rápido tornou-se arrogante achando que não precisava de ninguém para ajuda-lo pensando que conseguiria resolver tudo sozinho.

Sua visão egocêntrica muda quando conhece o pessoal de Radiator Springs uma cidadezinha na  outrora importante e esquecida Rota 66. É nesta cidade que McQuenn aprende a  descer do alto do pedestal e aprender uma bela lição de humildade e companheirismo através de Mate, um simpático caminhão guincho.

A animação é estonteante do início ao fim com personagens inesquecíveis e ótimas imagens de corrida. Outro fato curioso foi que assim que assisti Carros pela primeira vez me lembrei de Carangos e Motocas, da Hanna-Barbera aonde o fusquinha Willie tinha uma namorada chamada Ronda e vivia escapando das confusões do atrapalhado quase vilão Chapa e sua turma.

Ao final um simpática motoquinha dizia: “eu te disse, eu te disse” e o Chapa respondia: “”eu sei, eu sei”. Era muito maneiro.

O que sempre me chamou a atenção em Carros é a evolução de McQueen durante o desenho e por mais que eu assista continuo gostando como se fosse a primeira vez.

Em Carros 2 temos um clima de espionagem e Mate têm uma participação maior agindo em Londres e ao redor do mundo tipo um James Bond de quatro rodas. Mesmo com seu jeito caipira de ser consegue arranjar diversas confusões, mas ganha uma namorada para o espanto de todos de Radiator Springs

É justamente por causa da inclusão de personagens novos  como o espião Finn McMíssil e a inteligente Holly ‘Caixa de Brita’ que torna a sequência uma diversão garantida repleta de ação e aventura ao estilo bondiano.

Devido ao enorme sucesso tanto a Disney quanto a Pixar já confirmaram  que  irá ter uma terceira animação. Só que por enquanto ainda teremos que aguardar um pouco, pois não há data de estreia da produção.

Por aqui termino a primeira parte.

Ober un evezhiadenn

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