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Herói

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Watchmen

Originalmente foi uma minissérie lançada em 12 edições, nos Estados Unidos, em 1986. Porém o material só foi lançado por aqui pela Editora Abril, em 1988.

Em suas páginas temos arte marcante de Dave Gibbons e o excelente roteiro do inigualável Alan Moore. É uma obra-prima e também sendo considerada uma das HQs mais aclamadas e consagradas de todos os tempos.

Ao lado das clássicas edições Batman: O Cavaleiro das Trevas, Maus (Art Spiegelman) e A Queda de Murdock (todas lançadas durante a década de 80). Decretam o fim da Era de Bronze e iniciam a Era das Trevas (ou Era Moderna dos gibis).

O enorme sucesso do formato graphic novel ajudou a transformar as HQs no que antes era considerada “coisa de criança” despertando o interesse do público adulto (e também de crítica).

A trama de Watchmen acontece num universo alternativo aonde a Guerra do Vietnã foi ganha pelos EUA. Fato que deixou o presidente Richard Nixon um bom tempo no poder.

Quando li as edições pela primeira vez fiquei alucinado pela história por trazer uma trama praticamente como se estivesse na vida real, pois a polícia entrou em greve por causa dos heróis agirem em seu lugar.

Havia uma enorme crise uma política, social e pra piorar a população não apoiava os heróis. Resultando na Lei Keene que deixava os vigilantes na impunidade forçando-os a se aposentarem. E diversas vezes vemos nas paredes a famosa frase: “Quem vigia os vigilantes?(“Who watches the watchmen?”).

Outro fato interessante é que a equipe é denominada Watchmen por causa das pichações nas paredes e não porque eles se autoproclamaram assim.

Moore conseguiu descontruir a figura do herói lendário mostrado pela mitologia grega (desvirtuando-o dando-lhe defeitos, traumas e contradições). E também demonstrando na história diversas referências aos temas de arte, cultura popular, filosofia, ciências entre outras coisas.

No projeto inicial de Alan Moore seriam usados os heróis da Charlton Comics, mas DC havia comprado os personagens recentemente vetando o uso do roteirista na aventura.

Bom, pouquíssimo tempo depois os heróis da Charlton entrariam pra cronologia da editora habitando na Terra-4, uma das diversas realidades alternativas que sumiram durante a famosa Crise dos anos 80.

A Terra-4 era composta pelos heróis: Capitão Átomo, Besouro Azul, Questão, Sombra da Noite, Pacificador, Thunderbolt e Mestre Judoca.

Na minissérie os personagens foram modificados sendo que o Capitão Átomo virou o Dr. Manhattan (Jonathan Osterman), o Besouro Azul no Coruja II (Dan Dreiberg), mas podemos notar que existe também um pouco de Batman nele.

A linda Espectral (Laurie Juspeczyk) misturou a Sombra da Noite com a Canário Negro, o Comediante (Edward Blake) era o Pacificador, o Questão foi transformado no Rorschach (Walter Joseph Kovacs) e o Thunderbolt virou Ozymandias (Adrian Veidt).

Podemos notar que Moore colocou nos personagens diversos outros elementos dos gibis tornando sua aventura muito mais rica.

Como a existência dos Minutemen equipe formada por: Comediante, Capitão Metrópolis, Coruja I, Dollar Bill, Mariposa, Espectral I, Silhouette e Justiça Encapuzada.

Eles foram os primeiros heróis a atuar durante a década de 40 (algo que nos conecta a Era de Ouro e também a Sociedade da Justiça). Um aspecto interessante desta equipe é que nenhum deles tinha superpoderes.

Só que pela visão do roteirista nem tudo era tão magnífico como imaginávamos que poderia ser.

A Espectral era vendida escancaradamente como sex simbol, o Capitão Metrópolis, Justiça Encapuzada e Silhoette eram homossexuais.

O pior de todos era o Comediante que tentou estuprar a Espectral, mas de uma forma meio doentia ela se envolveu com Blake algum tempo depois e isso acabou com o seu casamento.

A história do Besouro Azul, Dan Garret foi adaptada de uma maneira muito interessante, pois se transformou no Coruja. O primeiro a usar este codinome foi o policial Hollis Mason, que começou a atuar nos anos 40 (inspirado pelo Superman que existia apenas gibis).

Em seu livro, Sob o Capuz, Mason demonstra ser um homem de princípios morais, mas detona aqueles vigilantes mascarados que agiam ao seu lado. Situação que preocupava “seus amigos” e também deixava o governo atento a esta situação.

Na trama, o Comediante é assassinado e logo ficamos sabendo que tanto Blake como o Dr. Manhattan agiam sob as ordens do governo. A morte dele desperta a atenção de Rorschach, um dos poucos vigilantes que continuavam na ativa (sendo caçado pela lei por causa disto).

Psicologicamente é um dos meus personagens preferidos na trama por causa de sua forma própria de agir. Kovacs é um sociopata, teve problemas durante a infância e age de forma violenta e muito psicótica. Lembrando bastante o Batman, no gibi O Cavaleiro das Trevas. Aplica um terrorismo mental em seus adversários sendo por causa de suas ações é que nós descobrimos que há um complô acontecendo nas mortes dos vigilantes mascarados.

Pra mim, Kovacs é um dos personagens mais densos, contraditórios e complicados que já li até hoje.

Outro que eu também sempre gostei é o Coruja II, Dreiberg foi um dos primeiros a se aposentar. Mais seu lado aventureiro teimava em resistir em seu inconsciente (fazendo visitas no seu esconderijo secreto). Ele foi baseado em Ted Kord, o segundo Besouro Azul sendo também um expert em tecnologia.

Sua personalidade solitária mudou completamente quando, Kovacs foi procura-lo voltando a usar uniforme e assumindo um romance com a linda Espectral.

Lembrando que na cena da invasão atlante mostrada em outra clássica edição Marvels, Alex Ross insere o Archie uma aeronave semelhante ao Inseto de Kord.

O menos interessante pra mim é o Dr. Manhattan sua presença mostra como seria na realidade a presença do Superman entre nós. O simples fato de sua existência durante a Guerra Fria pendeu a balança de poder pros Estados Unidos.

Tratado como um deus e agindo como tal pode usar o tempo-espaço ao seu bel-prazer. Osterman é outro que possuiu sérios problemas psicológicos perdeu sua definição de humanidade, mas também não se vê como um deus.

Apenas seu conceito de existência deixa minha mente confusa, pois ele é a própria teoria das supercordas andando pelo universo.

Pra mim Ozymandias era absurdamente estranho, pois virou um empresário bilionário (comercializando sua imagem em brinquedos) Apesar de ser bastante inteligente, Veidt defende apenas seus próprios interesses.  É uma versão óbvia do careca, Lex Luthor.

Watchmen é marcante, memorável e inesquecível. Então em 2009 a indústria do cinema quis adaptar uma versão desta icônica HQ.

Dirigida por Zack Snyder sua versão não consegue agradar a gregos e troianos. Servindo como um divisor de águas entre os puristas que adoram o gibi e aqueles que adoram o que se desenrola na tela.

Watchmen: O Filme é complexo, porque possui uma história tensa com diversas pitadas de críticas sociais e que demonstra muitos dramas reflexivos. Transformou-se em cult praticamente instantâneo, mas podemos notar que é um filme cabeça disfarçado de filme de HQ.

Na verdade a produção é impecável tanto em cenários quanto em efeitos especiais, porém devido a sua longa duração torna-se muito cansativo em alguns momentos.

Destaco as atuações de Jeffrey Dean Morgan (Comediante), Jackie Earle Haley (Rorschach), Billy Crudup (Dr. Manhattan) e Matthew Godde (Ozymandias) que ficaram simplesmente fantásticas. Mais como velho e incorrigível saudosista que sou ainda prefiro o gibi.

Em 2012 tivemos Antes dos Watchmen (Before Watchmen), uma minissérie bombástica que causou um grande rebuliço por mexer numa obra que pra maioria deveria ser intocável.

As edições obviamente contam aventuras que aconteceram “antes” do gibi clássico. Nas quais temos: Espectral, Comediante, Dr. Manhattan, Rorschach, Coruja, Minutemen, Ozymandias entre outros.

Temos diversos artistas participando das histórias como: Amanda Conner, Darwyn Cooke, Andy Kubert, Joe Kubert entre outros.

E só pra fechar tivemos um material extra após o filme ter sido lançado. Foram Contos do Cargueiro Negro e Sob o Capuz que são duas subtramas importantes dentro do gibi, de Watchmen. A primeira é uma história de terror muito macabra sobre um capitão de navio que ao encontrar piratas (somente ele sobrevive).

A história é pesada, sinistra e tão torturante, pois o capitão resolve voltar pra sua cidade a fim de tentar salvar sua esposa e filha de um iminente ataque dos ferozes piratas (temos cenas chocantes).

E a segunda conta a história de Hollis Mason, o primeiro Coruja que atuou nos anos 40. Mason concede uma entrevista pra TV, comentando sobre sua vida pessoal e de como tornou-se um herói.

A parte interessante é que também mostra depoimentos da Espectral I (Sally Jupiter) entre outras coisas. O que eu mais gostei foi Sob o Capuz, pois até fizeram comerciais da época, nos quais vemos, alguns comentários de pessoas nas ruas sobre a equipe Watchmen.

É algo que ajuda a compreender melhor o que acontece durante o filme ficando simplesmente sensacional!

Quando estava pesquisando acabei encontrando esta versão animada engraçada da equipe.

Confira na galeria abaixo algumas imagens dos Watchmen que garimpei na web

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Rei Arthur – Parte Final

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As lendas sobre o mítico rei são diversas, mas na maioria delas convergem para um ponto em comum que “talvez” possa ter existido um Arthur que foi um importante militar que obteve algumas vitórias contra os invasores Saxões.

As aventuras do Rei Arthur aconteceram possivelmente durante os séculos V e VI, mas vindo pelo lado dos arqueólogos não há nenhuma prova física que possa comprovar os relatos que ficaram gravados nos romances que chegaram até nossa atualidade.

Pelo que se sabe diversos escritores contaram um conto e aumentaram um ponto (acrescentando personagens e situações a lenda). De tempos em tempos acrescentaram Excalibur, Merlin, Camelot e tudo aquilo que faz parte do conjunto enorme de lendas arturianas.

O mito tornou-se tão importante na cultura pop que foi adaptado diversas vezes ganhando releituras no teatro, gibi, desenhos e filmes dando uma longevidade nunca vista antes (e encantando geração após geração).

Verdade ou mito quem poderá realmente afirmar? Pra ser sincero pouco importa eu cresci aprendendo a gostar e conhecer estes relatos sobre heroísmo, traição, romance, bravura e magia (e sinceramente é o que está valendo pra mim).

Aproveite pra viajar comigo para lembrar ou conhecer algumas versões do Rei Arthur que eu tive o privilégio de assistir.

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A Espada Era a Lei – Disney – 1963

Esta é uma das melhores adaptações da lenda do Rei Arthur, no entanto eu não sei por qual motivo deram o nome de Wart para ele. Simplesmente parece coisa de doido (só que as adaptações da Disney nem sempre seguem tudo a risca, então deixa pra lá!).

O desenho é baseado no livro A Espada na Pedra do escritor T. H. White, pois sua série de livros acabaram se tornando a versão definitiva das lendas sobre o Rei Arthur.

Desta vez Arthur era um pajem bastante humilde que vivia com Sir Hector seu pai adotivo e também servia ao cavaleiro Kay, um grande idiota (e também filho verdadeiro de Sir Hector). O menino era tratado como serviçal, pois tinha que cuidar de todos os afazeres do castelo.

Wart era bastante atrapalhado sempre causando alguma encrenca e justamente por causa disso acaba encontrando o mago Merlin que vivia na companhia da coruja Arquimedes (que está sempre resmungando devido ao seu terrível mal humor). Lembro que Merlin é amalucado demais falando diversas coisas sobre o que acontecerá no futuro.

A dinâmica entre Arquimedes e Merlin é uma das melhores coisas neste desenho, pois eles divergem sobre qualquer coisa quando o assunto é ensinar ao jovem Arthur.

O rapaz torna-se aprendiz do mago tendo como lição de vida três aprendizados muito importantes: a usar sua inteligência, a ter sabedoria e aprender sobre o amor.

É claro que durante estes ensinamentos acontecem muitas situações divertidas como Arthur ser transformado em pássaro, peixe e também esquilo (isto me fazia viajar com o personagem).

Só que o melhor ainda estava por vir quando há o duelo de magia entre Merlin e a invejosa Madame Min. Ambos fazem diversas transformações usando seu conhecimento para vencer o outro. Enquanto Merlin aparece como animais azuis se transformando em tartaruga, coelho, minhoca, leão-marinho entre outros.

Em contrapartida a Madame Min muda de forma como jacaré, raposa, galinha sempre num tom cor de rosa ou meio avermelhado num clima de perseguição para destruir o mago.

O que chama atenção é que Arthur era menosprezado e não tinha muita ambição foi justamente por causa deste seu jeito simples que Merlin o havia escolhido (algo do tipo como ter um coração nobre).

É um desenho que a primeira vista pode até parecer simples, mas a Disney na verdade caprichou demonstrando uma qualidade técnica excelente na composição dos cenários (que ficaram extraordinários).

A personalidade do trio principal Merlin, Arthur, Arquimedes e de seus coadjuvantes como Madame Min, Sir Hector e Kay foram bem trabalhadas na medida certa (facilitando nossa ambientação no desenho).

A Espada Era a Lei é uma aventura engraçadíssima com uma temática inocente em vista das produções atuais, mas que diverte a cada momento que acompanhamos sua história.

Só pra citar a cena do duelo entre Merlin e Madame Min se tornou um clássico na história das produções dos desenhos da Disney.

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Rei Arthur – 2004

Este filme traz alguns aspectos interessantes pra nós nerds, como o fato da trilha sonora ser composta por Hans Zimmer (o mesmo de Superman: O Homem de Aço e Batman: CTR).

Na produção temos Jerry Bruckheimer, o diretor que nos presenteou com o inigualável pirata Capitão Jack Sparrow e além disso outros atores que se tornaram grandes conhecidos nossos. Tipo Ioan Gruffud, o Reed Richards do Quarteto Fantástico (quase irreconhecível), Stellan Skarsgard que interpreta o assustador Cedric. Ele faz o engraçadíssimo Dr. Erik Selvig (da franquia do Thor).

A atriz Keira Knightley que faz Guinevere, mas ficou mundialmente conhecida ao interpretar Elizabeth Swann, na franquia Piratas do Caribe.

E por último temos Ray Stevenson, como Dragonet que fez o rechonchudo e comilão Voltstagg (também da franquia do Deus do Trovão).

Bom, o mito ficou muito diferente do que havia nos livros, mas sinceramente é uma das melhores versões feita sobre Arthur que já vi. A famosa Távola Redonda se restringe apenas a Lancelot, Tristão, Gawain, Galahad, Bors e Dragonet guerreiros formidáveis. O detalhe cruel é que a Távola era composta por mais cavaleiros, mas ao longo dos anos muitos tombaram em batalhas.

Como todos sabemos Roma dominou boa parte da Europa Antiga, no entanto o Império já dava sinais de decadência. As invasões dos Saxões já demonstrava esse acontecimento. Um fato importante é que ao assistir as cenas de batalha me lembrei de Coração Valente, pois o nível de selvageria e veracidade é incrível (o sangue jorra mesmo).

Aqui temos uma amostra de como era a guerra naquele período histórico com arco e flecha, besta, catapulta e todas aquelas engenhocas típicas.

Vale a pena ressaltar que Arthur numa belíssima atuação de Clive Owen, é um homem dividido entre o seu povo já que nasceu bretão, porém cresceu como cidadão romano.

E apesar dele ter retirado Excalibur da pedra não há nada mencionando que ela seja mágica ou que Merlin seja um mago. Mesmo ele vivendo na floresta como um guerreiro temido esta foi a melhor parte, pois deram um tratamento mais “real” a trama.

Outra ponto que notei é que não há o famoso triângulo amoroso envolvendo Lancelot, Guinevere e Lancelot. Foi a melhor decisão que tomaram e pra ser sincero toda vez abordavam o mesmo assunto (eu achava um porre tremendo).

O principal dilema de Arthur é ter nascido bretão e ser obrigado a lutar por Roma. Ele e seus cavaleiros estavam perto de conseguir sua tão sonhada liberdade, mas recebem uma última e perigosa ordem. Investir numa ação suicida para salvar um menino importante pra Igreja (ou morrer executado como traidor, eu nem pensava duas vezes!).

As cenas de luta são violentas, os guerreiros seguem um forte código de honra e amizade por Arthur, os efeitos especiais são ótimos e a trilha sonora empolgante. Rei Arthur foi feito pra quem gosta da lenda, mas está cansado de rever a mesma lenga-lenga sendo recontada.

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Shrek Terceiro – 2007

Eu não gosto do ogro, porque na verdade acho ele chato demais e sem carisma nenhum. Enquanto o Burro e o Gato de Botas são os meus preferidos sempre roubando a cena quando surgem (aliás o spin-off do gato estava sensacional mostrando suas aventuras antes de conhecer o ogro sentimental).

Gato de Botas é um fora-da-lei sendo perseguido graças a traição de seu ex-melhor amigo Humpty Dumpty. Então totalmente contra sua vontade o Gato precisará se aliar a ele a fim de encontrar a galinha dos ovos de ouro pra poder limpar seu nome. A presença da ladra Kitty Pata Mansa completa o trio de protagonistas (e pra fechar temos uma versão deturpada de João e Maria como vilões).

Um desenho maravilhoso e empolgante com muitas cenas de perseguições, repleto de reviravoltas e também envolto numa sensualidade na dança entre Kitty e o Gato que mais parece uma versão do Zorro (que conseguiu conquistar a todos com seu olhar pidão).

Voltando, o Rei Harold está pra morrer e o ogro será o próximo na linha de sucessão ao trono. Só que antes o rei confessa que ainda há um último herdeiro que chama-se Arthur Pendragon (na verdade a intenção de Shrek é  voltar pro seu sossego no pântano).

Então Shrek, Gato de Botas e o Burro viajam para buscar o menino a fim de coloca-lo no trono. O desenho ficou muito fraco por mostrar a preocupação sentimental do ogro em ser pai e Archie por não ter um pai (modificando aquele clima de anarquia com os contos de fadas que havia nos desenhos anteriores).

Desta vez o vilão é o Príncipe Encantado que decide tomar o Reino de Muito Muito Distante tramando matar Shrek numa peça de teatro (ele ficou puto por não ter seu final feliz).

Shrek Terceiro não é o melhor desenho da franquia, porque pra mim o segundo é que ficou inesquecível. Só que aqui temos a presença de Arthur e também do mago Merlin, numa versão muito doida que despertou minha atenção.

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 Rei Arthur e os Cavaleiros Quadrados da Távola Redonda – 1968

Em minha pesquisa acabei por sorte encontrando este desenho que é uma paródia sobre o mito do Rei Arthur. O divertido desenho foi produzido pelo estúdio Five Arrow Films, em 1966.

Nas aventuras temos o Rei Arthur defendendo Camelot dos vilões que desejam roubar a lendária Excalibur. É uma versão simples tanto o rei quanto seus cavaleiros são bastante atrapalhados e se reúnem em volta da Távola Redonda. As reuniões são geralmente para discutir problemas contra inimigos do reino ou só pra jogar poker.

Ainda temos como personagens a rainha Guinevere, Lancelot e o Mago Merlin e como vilões não poderia faltar a feiticeira Morgana e o Cavaleiro Negro.

Relembre da parte um aqui.

Até a próxima postagem.

Fonte de Pesquisa: Wikipédia.

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