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Cosplay Girl

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Zatanna

Filha do mago Zatara é uma das heroínas mais poderosas da Liga da Justiça.

Além dela o Doutor Destino é outro importante mago da editora (sempre sendo chamado quando a missão precisa de conhecimentos místicos).

O detalhe interessante é que para usar seu poder Zatanna precisa recitar as palavras de trás pra frente. Como se apenas isso não bastasse nossa musa também pode criar ilusões, tem o dom da telepatia e pode se teletransportar.

Na galeria abaixo algumas modelos cosplayers estão homenageando Zatanna.

Além dela confira as musas Mulher-Maravilha, Supergirl, Poderosa, Rainha Mera e também versões femininas do Superboy, Arqueiro Verde, Aquaman, Besouro Azul, Gladiador Dourado, Lanterna Verde entre outros

Ober un evezhiadenn

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Herói

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Watchmen

Originalmente foi uma minissérie lançada em 12 edições, nos Estados Unidos, em 1986. Porém o material só foi lançado por aqui pela Editora Abril, em 1988.

Em suas páginas temos arte marcante de Dave Gibbons e o excelente roteiro do inigualável Alan Moore. É uma obra-prima e também sendo considerada uma das HQs mais aclamadas e consagradas de todos os tempos.

Ao lado das clássicas edições Batman: O Cavaleiro das Trevas, Maus (Art Spiegelman) e A Queda de Murdock (todas lançadas durante a década de 80). Decretam o fim da Era de Bronze e iniciam a Era das Trevas (ou Era Moderna dos gibis).

O enorme sucesso do formato graphic novel ajudou a transformar as HQs no que antes era considerada “coisa de criança” despertando o interesse do público adulto (e também de crítica).

A trama de Watchmen acontece num universo alternativo aonde a Guerra do Vietnã foi ganha pelos EUA. Fato que deixou o presidente Richard Nixon um bom tempo no poder.

Quando li as edições pela primeira vez fiquei alucinado pela história por trazer uma trama praticamente como se estivesse na vida real, pois a polícia entrou em greve por causa dos heróis agirem em seu lugar.

Havia uma enorme crise uma política, social e pra piorar a população não apoiava os heróis. Resultando na Lei Keene que deixava os vigilantes na impunidade forçando-os a se aposentarem. E diversas vezes vemos nas paredes a famosa frase: “Quem vigia os vigilantes?(“Who watches the watchmen?”).

Outro fato interessante é que a equipe é denominada Watchmen por causa das pichações nas paredes e não porque eles se autoproclamaram assim.

Moore conseguiu descontruir a figura do herói lendário mostrado pela mitologia grega (desvirtuando-o dando-lhe defeitos, traumas e contradições). E também demonstrando na história diversas referências aos temas de arte, cultura popular, filosofia, ciências entre outras coisas.

No projeto inicial de Alan Moore seriam usados os heróis da Charlton Comics, mas DC havia comprado os personagens recentemente vetando o uso do roteirista na aventura.

Bom, pouquíssimo tempo depois os heróis da Charlton entrariam pra cronologia da editora habitando na Terra-4, uma das diversas realidades alternativas que sumiram durante a famosa Crise dos anos 80.

A Terra-4 era composta pelos heróis: Capitão Átomo, Besouro Azul, Questão, Sombra da Noite, Pacificador, Thunderbolt e Mestre Judoca.

Na minissérie os personagens foram modificados sendo que o Capitão Átomo virou o Dr. Manhattan (Jonathan Osterman), o Besouro Azul no Coruja II (Dan Dreiberg), mas podemos notar que existe também um pouco de Batman nele.

A linda Espectral (Laurie Juspeczyk) misturou a Sombra da Noite com a Canário Negro, o Comediante (Edward Blake) era o Pacificador, o Questão foi transformado no Rorschach (Walter Joseph Kovacs) e o Thunderbolt virou Ozymandias (Adrian Veidt).

Podemos notar que Moore colocou nos personagens diversos outros elementos dos gibis tornando sua aventura muito mais rica.

Como a existência dos Minutemen equipe formada por: Comediante, Capitão Metrópolis, Coruja I, Dollar Bill, Mariposa, Espectral I, Silhouette e Justiça Encapuzada.

Eles foram os primeiros heróis a atuar durante a década de 40 (algo que nos conecta a Era de Ouro e também a Sociedade da Justiça). Um aspecto interessante desta equipe é que nenhum deles tinha superpoderes.

Só que pela visão do roteirista nem tudo era tão magnífico como imaginávamos que poderia ser.

A Espectral era vendida escancaradamente como sex simbol, o Capitão Metrópolis, Justiça Encapuzada e Silhoette eram homossexuais.

O pior de todos era o Comediante que tentou estuprar a Espectral, mas de uma forma meio doentia ela se envolveu com Blake algum tempo depois e isso acabou com o seu casamento.

A história do Besouro Azul, Dan Garret foi adaptada de uma maneira muito interessante, pois se transformou no Coruja. O primeiro a usar este codinome foi o policial Hollis Mason, que começou a atuar nos anos 40 (inspirado pelo Superman que existia apenas gibis).

Em seu livro, Sob o Capuz, Mason demonstra ser um homem de princípios morais, mas detona aqueles vigilantes mascarados que agiam ao seu lado. Situação que preocupava “seus amigos” e também deixava o governo atento a esta situação.

Na trama, o Comediante é assassinado e logo ficamos sabendo que tanto Blake como o Dr. Manhattan agiam sob as ordens do governo. A morte dele desperta a atenção de Rorschach, um dos poucos vigilantes que continuavam na ativa (sendo caçado pela lei por causa disto).

Psicologicamente é um dos meus personagens preferidos na trama por causa de sua forma própria de agir. Kovacs é um sociopata, teve problemas durante a infância e age de forma violenta e muito psicótica. Lembrando bastante o Batman, no gibi O Cavaleiro das Trevas. Aplica um terrorismo mental em seus adversários sendo por causa de suas ações é que nós descobrimos que há um complô acontecendo nas mortes dos vigilantes mascarados.

Pra mim, Kovacs é um dos personagens mais densos, contraditórios e complicados que já li até hoje.

Outro que eu também sempre gostei é o Coruja II, Dreiberg foi um dos primeiros a se aposentar. Mais seu lado aventureiro teimava em resistir em seu inconsciente (fazendo visitas no seu esconderijo secreto). Ele foi baseado em Ted Kord, o segundo Besouro Azul sendo também um expert em tecnologia.

Sua personalidade solitária mudou completamente quando, Kovacs foi procura-lo voltando a usar uniforme e assumindo um romance com a linda Espectral.

Lembrando que na cena da invasão atlante mostrada em outra clássica edição Marvels, Alex Ross insere o Archie uma aeronave semelhante ao Inseto de Kord.

O menos interessante pra mim é o Dr. Manhattan sua presença mostra como seria na realidade a presença do Superman entre nós. O simples fato de sua existência durante a Guerra Fria pendeu a balança de poder pros Estados Unidos.

Tratado como um deus e agindo como tal pode usar o tempo-espaço ao seu bel-prazer. Osterman é outro que possuiu sérios problemas psicológicos perdeu sua definição de humanidade, mas também não se vê como um deus.

Apenas seu conceito de existência deixa minha mente confusa, pois ele é a própria teoria das supercordas andando pelo universo.

Pra mim Ozymandias era absurdamente estranho, pois virou um empresário bilionário (comercializando sua imagem em brinquedos) Apesar de ser bastante inteligente, Veidt defende apenas seus próprios interesses.  É uma versão óbvia do careca, Lex Luthor.

Watchmen é marcante, memorável e inesquecível. Então em 2009 a indústria do cinema quis adaptar uma versão desta icônica HQ.

Dirigida por Zack Snyder sua versão não consegue agradar a gregos e troianos. Servindo como um divisor de águas entre os puristas que adoram o gibi e aqueles que adoram o que se desenrola na tela.

Watchmen: O Filme é complexo, porque possui uma história tensa com diversas pitadas de críticas sociais e que demonstra muitos dramas reflexivos. Transformou-se em cult praticamente instantâneo, mas podemos notar que é um filme cabeça disfarçado de filme de HQ.

Na verdade a produção é impecável tanto em cenários quanto em efeitos especiais, porém devido a sua longa duração torna-se muito cansativo em alguns momentos.

Destaco as atuações de Jeffrey Dean Morgan (Comediante), Jackie Earle Haley (Rorschach), Billy Crudup (Dr. Manhattan) e Matthew Godde (Ozymandias) que ficaram simplesmente fantásticas. Mais como velho e incorrigível saudosista que sou ainda prefiro o gibi.

Em 2012 tivemos Antes dos Watchmen (Before Watchmen), uma minissérie bombástica que causou um grande rebuliço por mexer numa obra que pra maioria deveria ser intocável.

As edições obviamente contam aventuras que aconteceram “antes” do gibi clássico. Nas quais temos: Espectral, Comediante, Dr. Manhattan, Rorschach, Coruja, Minutemen, Ozymandias entre outros.

Temos diversos artistas participando das histórias como: Amanda Conner, Darwyn Cooke, Andy Kubert, Joe Kubert entre outros.

E só pra fechar tivemos um material extra após o filme ter sido lançado. Foram Contos do Cargueiro Negro e Sob o Capuz que são duas subtramas importantes dentro do gibi, de Watchmen. A primeira é uma história de terror muito macabra sobre um capitão de navio que ao encontrar piratas (somente ele sobrevive).

A história é pesada, sinistra e tão torturante, pois o capitão resolve voltar pra sua cidade a fim de tentar salvar sua esposa e filha de um iminente ataque dos ferozes piratas (temos cenas chocantes).

E a segunda conta a história de Hollis Mason, o primeiro Coruja que atuou nos anos 40. Mason concede uma entrevista pra TV, comentando sobre sua vida pessoal e de como tornou-se um herói.

A parte interessante é que também mostra depoimentos da Espectral I (Sally Jupiter) entre outras coisas. O que eu mais gostei foi Sob o Capuz, pois até fizeram comerciais da época, nos quais vemos, alguns comentários de pessoas nas ruas sobre a equipe Watchmen.

É algo que ajuda a compreender melhor o que acontece durante o filme ficando simplesmente sensacional!

Quando estava pesquisando acabei encontrando esta versão animada engraçada da equipe.

Confira na galeria abaixo algumas imagens dos Watchmen que garimpei na web

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As Várias Mortes do Superman – Parte 3

A Morte do Super-Homem

A Morte do Superman – 1993

O kriptoniano já partiu desta pra melhor algumas vezes nos gibis, mas nenhuma delas foi tão emblemática e teve tanta repercussão quanto essa dos anos 90. Este é sem sombra de dúvidas um dos gibis mais importante de todos os tempos.

Se não me falha a memória a mídia tanto da TV quanto dos jornais caiu matando na notícia fato que chamou a atenção dos fãs e também de outras pessoas que não eram assíduas na leitura dos gibis.

A capa era bastante impactante, pois mostrava somente um fundo escuro e o símbolo do herói escorrendo sangue. Pra falar a verdade o Azulão não estava vendendo lá essas coisas então decidiram fazer isto pra bota-lo no topo novamente (e conseguiram).

A Morte do Super-Homem (The Death of Superman) teve participação de vários artistas como: Jon Bogdanove, Dan Jurgens, Tom Grummet, Jerry Ordway entre outros escritores.

A história já começa sinistra com o monstro abrindo caminho com murros de dentro da terra (depois esmaga um pobre pássaro e fica sorrindo, foi cruel!).

Por todo percurso que Apocalypse faz causa uma destruição avassaladora até que um caminhoneiro dá um aviso pelo rádio e Oberon escuta acionando a Liga da Justiça.

Nesta época a equipe era formada por Máxima, Gladiador Dourado, Fogo, Gelo, Guy Gardner, Besouro Azul e Bloodwynd (que depois descobrimos ser o Caçador de Marte).

O grupo parte no encalço do monstro enquanto o Azulão estava dando uma entrevista na telinha pra Cat Grant. Cat fala da Liga como Os Justiceiros e se não me engano foi o primeiro nome que a equipe teve aqui no Brasil. Enquanto isso o grupo segue o rastro de destruição causado pela criatura.

Apocalypse joga um servo morto na nave do Besouro causando enormes danos a aeronave. O primeiro a enfrenta-lo foi Guy sendo facilmente derrotado, Bloodwynd também tenta mais seu ataque não surte efeito nenhum.

No talk show o Super declara que não gosta de violência, mas é preciso utiliza-la para poder salvar os inocentes, ainda diz que tem medo de falhar e de morrer também. Durante a espantosa batalha Ted Kord é mortalmente ferido e o Gladiador Dourado é arremessado a quilômetros dali (é ele quem batiza o monstro com o nome de Apocalypse).

Enquanto, Máxima leva Ted pro hospital, Gelo tenta fazer algo contra a criatura, mas seus esforços são todos em vão. Num bairro residencial se dá o primeiro embate do Azulão contra o monstro. A destruição causada por ele é tão impactante e pra piorar ainda fez tudo isso com um braço preso, putz!

De todos os integrantes da LJA somente a Máxima “quase” conseguiu lutar em pé de igualdade contra Apocalypse e mesmo assim ela ainda tombou. O que se pode realmente notar é que toda a Liga em peso não conseguiu detê-lo e apenas o Super fica no seu encalço (lutando pelo caminho).

O monstro segue diretamente pra Metrópolis e o rastro de destruição causado por ele parece até ter sido feito por uma fúria da natureza de tão grande.

Mesmo com a ajuda da Supergirl (Matriz) e também da Maggie Sawyer e do Dan Turpin que pertencem a Unidade de Crimes Especiais (ou UCE) não deram conta da criatura.

A batalha entre ambos foi colossal com direito a vários murros e muitos socos potentes. O Azulão estava exausto mais prosseguia defendendo seu grande amor, seus amigos e também sua cidade.

No final com seu último suspiro o Homem de Aço pergunta se conseguiu deter o monstro implacável e Lois aos prantos diz que sim. Podemos notar que a narrativa é bem simples mostrando apenas o embate entre eles. E a comoção do final entre amigos e fãs do herói.

A Morte do Super-Homem é uma HQ importante, pois o maior de todos tombou contra um inimigo que parecia uma máquina de demolição. Mais pra ser sincero a mudança de artistas estragou um pouco do seu brilho.

Depois no período que o Homem do Amanhã estava “morto” tivemos quatro heróis substitutos que estavam usando sua insígnia: Aço (John Henry Irons), O Erradicador que se autoproclamava o “O Último Filho de Krypton”. Superboy, um clone do herói que havia fugido antes de atingir a idade adulta e o Superciborgue (Henry “Hank” Henshaw), uma versão ciborgue do Super que depois descobrimos estava aliado a Mongul e destruiu Coast City (a cidade de Hal Jordan).

Durante a destruição da cidade do Lanterna Verde tivemos o Retorno do Superman e depois infelizmente transformaram Hall em Parallax.

A morte de Kal foi um sucesso tremendo então virou mania termos vários outros heróis comendo capim pela raiz  e abrindo um filão que se tornou chatíssimo pra mim.

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O DVD

Em 2007 a DC Comics resolveu lançar uma versão animada para A Morte do Superman e podemos notar que ficou bastante diferente do que estava no gibi.

A aventura já começa com Lex enaltecendo as qualidades de Kal, mas destilando seu veneno por causa da benevolência dele. Simplesmente porque as pessoas adoram o herói e isto deixa o careca irritado.

Quando uma escavação comandada pela Lexcorp a procura de energia limpa encontra a nave onde Apocalypse estava enclausurado liberta acidentalmente a criatura que causa uma destruição assustadora.

O monstro mata tudo que está no seu caminho e segue direto pra Metrópolis. Só pra constar o nível de violência é um dos maiores que eu já vi em todas as animações da editora.

Aqui temos a versão do Super da Era de Prata com direito a robôs, ele demonstra ser muito inteligente e está tentando encontrar a cura do câncer. Um detalhe interessante é que Lois e Clark fazem uma DR (discutem a relação) na Fortaleza da Solidão.

A luta do Super contra Apocalypse é monumental, pois mesmo com o Azulão desferindo seus golpes mais poderosos. A luta é muito desgastante chegando a exaustão. Como última alternativa Kal leva o monstro até o espaço e retorna ambos numa bola de fogo flamejante causando um enorme impacto na cidade (finalmente o monstro tomba).

Então Kal dá seu último suspiro nos braços da Lois (mesmo tendo lido a HQ esta cena é muito triste). No funeral temos a presença do pessoal do Planeta Diário e também de diversos cidadãos. Até Lex Luthor a sua maneira sente a falta do seu arqui-inimigo.

A situação começa a mudar quando o Homem Brinquedo mantém crianças refém no alto do prédio. Lois tenta salva-las, mas no último momento o Super ressurge pra ajudar.

Claro que todos ficam eufóricos, porém Lex aproveitou pra criar um clone do herói e a situação começa a piorar quando após o assassinato de uma criança. Só pra constar, Lex também cria um clone do herói na fase de John Byrne (tornando-se a nova versão do Bizarro).

Voltando, o clone mata friamente o Homem Brinquedo tornando-se um fascínora ditador e maníaco por controle.

O verdadeiro Superman retorna graças a ajuda de um robô que recarregou sua bateria solar e a luta entre os dois pra descobrir quem merece ser o verdadeiro guardião de Metrópolis é fantástica.

Pra ser sincero eu estranhei o design do herói, porque está bastante modificado mostrando seu rosto mais magro e até o careca ficou diferente (da versão animada de Bruce Timm) .

Esta adaptação de A Morte do Superman deixou de fora várias coisas que aconteceram nos quadrinhos, mas mesmo assim as cenas de ação que apresentaram estavam ótimas (vale a pena assistir).

Relembre da segunda parte aqui.

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