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Musas de Tinta

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Batgirl

Se engana quem pensava que nossa musa Barbara Gordon foi a única heroína a usar este codinome.

A primeira foi Betty Kane, sobrinha de Kathy Kane (a Batwoman, da Era de Prata). Betty decidiu virar combatente do crime após descobrir a identidade secreta da tia. E, porque também estava perdidamente apaixonada pelo Robin (Dick Grayson).

A primeira atriz a interpretar Batgirl na telinha foi Yvone Craig no seriado televisivo do Morcegão, nos anos 60. Na série Bárbara Gordon é uma bibliotecária, filha do comissário Gordon.

Somente Alfred sabia de sua identidade secreta, algo que nem Batman e Robin conheciam. Mais também acontecia o contrário, pois Babs também desconhecia a identidade dos heróis.

Os produtores decidiram incluir nossa heroína na segunda temporada do programa para alavancar sua audiência. Mais mesmo com sua bela presença depois de algum tempo a série foi cancelada.

Devido ao enorme sucesso da heroína televisiva, Barbara migrou pros gibis surgindo em Detective Comics # 359, de 1967. Babs foi criada por Gardner Fox e Carmine Infantino (nesta versão ainda era bibliotecária e também continuava como filha do Gordon).

Inicialmente, Batgirl era apenas uma versão feminina do Homem-Morcego, mas com o passar dos anos foi evoluindo para uma heroína consagrada no mundo nerd.

Nos anos 80, nossa musa era conhecida como Bat-Moça e se eu não me engano havia uma parceria com a Super-Moça (elas eram amigas próximas).

Após a Crise nas Infinitas Terras mudaram a origem de Bárbara, pois ela havia se tornado sobrinha de Gordon (sendo adotada por Jim quando seus pais morreram).

A história mais famosa sobre Babs foi na clássica A Piada Mortal que mostra a origem do psicopata Coringa. O Palhaço do Crime havia atirado em Barbara deixando-a paraplégica e pra piorar a história insinua que tenha estuprado nossa heroína. Como se apenas essa violência hedionda ainda não tenha sido o bastante.

O Sr. C também havia sequestrado o Comissário Gordon com a intenção de deixa-lo perturbado mostra as fotos de Barbara. A edição é densa e pesadíssima sendo sem sombra de dúvidas considerada uma das melhores de todos os tempos na mitologia do Batman.

Barbara deixou o combate ao crime, mas assumiu o codinome de Oráculo, uma hacker expert em computação (auxiliando com informações tanto o Batman quanto diversos heróis quando necessário).

Então, Barbara formou a Aves de Rapina, um grupo de super-heroínas que age sob sua supervisão. A  Poderosa foi sua primeira agente que deixou a equipe devido a um caso em que várias pessoas morreram. Quando a Canário Negro entrou pro grupo a situação melhorou, logo depois tivemos a Caçadora e também Lady Falcão Negro.

A piloto Zinda Blake fez parte do grupo “Falcões Negros” durante a Segunda Guerra Mundial, em 1959. Mais por algum motivo misterioso ela viajou pro presente depois da confusa saga Zero Hora (e passou um tempinho atendendo no bar Warrior’s, de Guy Gardner).

Bom, o sucesso da equipe nos gibis fez surgir um seriado homônimo na telinha, em 2003. A atriz Dina Meyer, interpretou nossa heroína. A Batgirl surge apenas em flashback, pois atua somente como Oráculo.

Outra atriz que interpretou a Batgirl foi  Alicia Silverstone, no infame Batman & Robin, de 1997.  A grande diferença é que mudaram seu nome pra Barbara Wilson, sobrinha de Alfred. Outras mudanças foram em seu uniforme e atitudes inspirados na Caçadora dos gibis.

A primeira aparição da heroína numa série animada foi na produção da Filmation, em 1968. Depois voltou em The New Adventures of Batman, no qual dividia aparições com o chato do Bat-Mirim, em 1977.

Na série animada do Homem-Morcego dos anos 90, Babs atuava como Batgirl e havia suspenso no ar que tinha algo a mais entre Dick e ela.

Em Batman do Futuro, Babs também envelheceu e se tornou a Comissária de Polícia.

Só pra fechar temos outra aparição na excelente Justiça Jovem, Barbara atua na equipe.

Além de Barbara, Cassandra Cain, Stephanie Brown e Helena Bertinelli também assumiram o manto de Batgirl.

Só pra fechar podemos comemorar atualmente, porque depois da reformulação dos Novos 52 (Babs está andando novamente e voltou a agir como nossa heroína preferida).

Confira na galeria abaixo algumas imagens da  Batgirl que garimpei na web

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Musas de Tinta

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Espectral II

Silk Espectre foi criada como uma versão da Sombra da Noite (Nightshade, Eve Eden ), e também da Lady Fantasma ambas heroínas da Charlton Comics.

A grande diferença é que há também uma homenagem a Canário Negro, pois temos a mãe e filha como heroínas.

A primeira Espectral foi Sally Juspeczyk, uma garçonete e dançarina que decidiu mudar seu nome para Jupiter a fim de esconder sua ascendência polonesa.

Sally Jupiter começou a combater o crime ainda cedo, pois tinha apenas 18 anos de idade. Em 1938, foi considerada uma sex symbol. Devido a isso tanto vilões quanto criminosos não se importavam em serem presos por ela.

Espectral foi convidada pelo Capitão Metrópolis para se juntar aos Minutemen, em  1940.

Sally é protagonista de uma das cenas mais marcantes e impactantes da história dos quadrinhos, pois o Comediante abusou dela sexualmente. Ela foi salva graças a intervenção do Justiça Encapuzada que chegou até a posar de seu namorado para ninguém mais incomoda-la.

No ano de 1947, Sally pendurou seu uniforme casando-se com seu agente, Laurence Schexnayder. Dois anos depois sua filha nasceu (Laurie também é filha do Comediante).

No filme de 2009, Sally Jupiter foi interpretada pela atriz Carla Gugino. Sua imagem de pin-up ficou famosa na web e rodou pelo mudo todo.

A segunda Espectral é Jane Laurel, porém ficou conhecida mesmo como Laurie Juspeczyk. Espectral participou da equipe popularmente chamada de Watchmen e sua principal característica é detestar a vida de heroína. Só entrou nessa por causa da insistência de sua mãe (temendo desaponta-la).

Mesmo assumindo legado de sua mãe, Laurie não queria essa vida pra si sendo algo que a deixava bastante amargurada. Agindo como heroína virou parceira do Dr. Manhattan com quem teve uma relação confusa. Principalmente quando,

Osterman passou a ter conflitos com sua humanidade e sentido de sua existência, pois estava perdendo o senso do que é ser como nós.

Laurie tinha constantes desavenças com sua mãe, pois a imagem dela de sex symbol foi usada pra diversos artigos pornográficos (revistas e filmes). Já que a idade estava chegando ela só tinha estas lembranças de seu passado glamoroso.

A Espectral II só passa realmente a ter uma vida “normal” quando rompe com Osterman. Laurie vai morar com Dreiberg e começa a viver um relacionamento com o Coruja II.

Ambos retiram a poeira de seus uniformes salvando os moradores de um edifício em chamas. A adrenalina do momento fez eles terem sua primeira noite de sexo e algum tempo depois a dupla invade um presídio para libertar, Rorschach. A intenção é deter Ozymandias que se tornou uma ameaça global.

Como curiosidade assim como a primeira Canário Negro não tinha super poderes e sua filha tem. A mesma coisa acontece com a segunda Espectral, Laurie possuiu força de nível atlético e uma grande habilidade de combate.

Na telona, Espectral II foi interpretada pela atriz Malin Akerman.

A edição Antes de Watchmen: Espectral conta com arte de Darwyn Cooke e roteiro de Amanda Conner.

Durante os anos 60, Laurie precisa conviver com o fardo que sua mãe foi uma grande heroína. Sally deseja que sua filha siga pelo mesmo caminho, mas Laurie foge pra San Francisco em busca de liberdade para conhecer a si mesma.

Confira na galeria abaixo algumas imagens da Espectral que garimpei na web. E também de outras musas dos desenhos animados como: Wanda, Carmen SandiegoKim Possible, Ariel, Leela, Senhorita Belo, Judy Jetson, Ginórmica, Mavis entre  várias outras

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Herói

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Watchmen

Originalmente foi uma minissérie lançada em 12 edições, nos Estados Unidos, em 1986. Porém o material só foi lançado por aqui pela Editora Abril, em 1988.

Em suas páginas temos arte marcante de Dave Gibbons e o excelente roteiro do inigualável Alan Moore. É uma obra-prima e também sendo considerada uma das HQs mais aclamadas e consagradas de todos os tempos.

Ao lado das clássicas edições Batman: O Cavaleiro das Trevas, Maus (Art Spiegelman) e A Queda de Murdock (todas lançadas durante a década de 80). Decretam o fim da Era de Bronze e iniciam a Era das Trevas (ou Era Moderna dos gibis).

O enorme sucesso do formato graphic novel ajudou a transformar as HQs no que antes era considerada “coisa de criança” despertando o interesse do público adulto (e também de crítica).

A trama de Watchmen acontece num universo alternativo aonde a Guerra do Vietnã foi ganha pelos EUA. Fato que deixou o presidente Richard Nixon um bom tempo no poder.

Quando li as edições pela primeira vez fiquei alucinado pela história por trazer uma trama praticamente como se estivesse na vida real, pois a polícia entrou em greve por causa dos heróis agirem em seu lugar.

Havia uma enorme crise uma política, social e pra piorar a população não apoiava os heróis. Resultando na Lei Keene que deixava os vigilantes na impunidade forçando-os a se aposentarem. E diversas vezes vemos nas paredes a famosa frase: “Quem vigia os vigilantes?(“Who watches the watchmen?”).

Outro fato interessante é que a equipe é denominada Watchmen por causa das pichações nas paredes e não porque eles se autoproclamaram assim.

Moore conseguiu descontruir a figura do herói lendário mostrado pela mitologia grega (desvirtuando-o dando-lhe defeitos, traumas e contradições). E também demonstrando na história diversas referências aos temas de arte, cultura popular, filosofia, ciências entre outras coisas.

No projeto inicial de Alan Moore seriam usados os heróis da Charlton Comics, mas DC havia comprado os personagens recentemente vetando o uso do roteirista na aventura.

Bom, pouquíssimo tempo depois os heróis da Charlton entrariam pra cronologia da editora habitando na Terra-4, uma das diversas realidades alternativas que sumiram durante a famosa Crise dos anos 80.

A Terra-4 era composta pelos heróis: Capitão Átomo, Besouro Azul, Questão, Sombra da Noite, Pacificador, Thunderbolt e Mestre Judoca.

Na minissérie os personagens foram modificados sendo que o Capitão Átomo virou o Dr. Manhattan (Jonathan Osterman), o Besouro Azul no Coruja II (Dan Dreiberg), mas podemos notar que existe também um pouco de Batman nele.

A linda Espectral (Laurie Juspeczyk) misturou a Sombra da Noite com a Canário Negro, o Comediante (Edward Blake) era o Pacificador, o Questão foi transformado no Rorschach (Walter Joseph Kovacs) e o Thunderbolt virou Ozymandias (Adrian Veidt).

Podemos notar que Moore colocou nos personagens diversos outros elementos dos gibis tornando sua aventura muito mais rica.

Como a existência dos Minutemen equipe formada por: Comediante, Capitão Metrópolis, Coruja I, Dollar Bill, Mariposa, Espectral I, Silhouette e Justiça Encapuzada.

Eles foram os primeiros heróis a atuar durante a década de 40 (algo que nos conecta a Era de Ouro e também a Sociedade da Justiça). Um aspecto interessante desta equipe é que nenhum deles tinha superpoderes.

Só que pela visão do roteirista nem tudo era tão magnífico como imaginávamos que poderia ser.

A Espectral era vendida escancaradamente como sex simbol, o Capitão Metrópolis, Justiça Encapuzada e Silhoette eram homossexuais.

O pior de todos era o Comediante que tentou estuprar a Espectral, mas de uma forma meio doentia ela se envolveu com Blake algum tempo depois e isso acabou com o seu casamento.

A história do Besouro Azul, Dan Garret foi adaptada de uma maneira muito interessante, pois se transformou no Coruja. O primeiro a usar este codinome foi o policial Hollis Mason, que começou a atuar nos anos 40 (inspirado pelo Superman que existia apenas gibis).

Em seu livro, Sob o Capuz, Mason demonstra ser um homem de princípios morais, mas detona aqueles vigilantes mascarados que agiam ao seu lado. Situação que preocupava “seus amigos” e também deixava o governo atento a esta situação.

Na trama, o Comediante é assassinado e logo ficamos sabendo que tanto Blake como o Dr. Manhattan agiam sob as ordens do governo. A morte dele desperta a atenção de Rorschach, um dos poucos vigilantes que continuavam na ativa (sendo caçado pela lei por causa disto).

Psicologicamente é um dos meus personagens preferidos na trama por causa de sua forma própria de agir. Kovacs é um sociopata, teve problemas durante a infância e age de forma violenta e muito psicótica. Lembrando bastante o Batman, no gibi O Cavaleiro das Trevas. Aplica um terrorismo mental em seus adversários sendo por causa de suas ações é que nós descobrimos que há um complô acontecendo nas mortes dos vigilantes mascarados.

Pra mim, Kovacs é um dos personagens mais densos, contraditórios e complicados que já li até hoje.

Outro que eu também sempre gostei é o Coruja II, Dreiberg foi um dos primeiros a se aposentar. Mais seu lado aventureiro teimava em resistir em seu inconsciente (fazendo visitas no seu esconderijo secreto). Ele foi baseado em Ted Kord, o segundo Besouro Azul sendo também um expert em tecnologia.

Sua personalidade solitária mudou completamente quando, Kovacs foi procura-lo voltando a usar uniforme e assumindo um romance com a linda Espectral.

Lembrando que na cena da invasão atlante mostrada em outra clássica edição Marvels, Alex Ross insere o Archie uma aeronave semelhante ao Inseto de Kord.

O menos interessante pra mim é o Dr. Manhattan sua presença mostra como seria na realidade a presença do Superman entre nós. O simples fato de sua existência durante a Guerra Fria pendeu a balança de poder pros Estados Unidos.

Tratado como um deus e agindo como tal pode usar o tempo-espaço ao seu bel-prazer. Osterman é outro que possuiu sérios problemas psicológicos perdeu sua definição de humanidade, mas também não se vê como um deus.

Apenas seu conceito de existência deixa minha mente confusa, pois ele é a própria teoria das supercordas andando pelo universo.

Pra mim Ozymandias era absurdamente estranho, pois virou um empresário bilionário (comercializando sua imagem em brinquedos) Apesar de ser bastante inteligente, Veidt defende apenas seus próprios interesses.  É uma versão óbvia do careca, Lex Luthor.

Watchmen é marcante, memorável e inesquecível. Então em 2009 a indústria do cinema quis adaptar uma versão desta icônica HQ.

Dirigida por Zack Snyder sua versão não consegue agradar a gregos e troianos. Servindo como um divisor de águas entre os puristas que adoram o gibi e aqueles que adoram o que se desenrola na tela.

Watchmen: O Filme é complexo, porque possui uma história tensa com diversas pitadas de críticas sociais e que demonstra muitos dramas reflexivos. Transformou-se em cult praticamente instantâneo, mas podemos notar que é um filme cabeça disfarçado de filme de HQ.

Na verdade a produção é impecável tanto em cenários quanto em efeitos especiais, porém devido a sua longa duração torna-se muito cansativo em alguns momentos.

Destaco as atuações de Jeffrey Dean Morgan (Comediante), Jackie Earle Haley (Rorschach), Billy Crudup (Dr. Manhattan) e Matthew Godde (Ozymandias) que ficaram simplesmente fantásticas. Mais como velho e incorrigível saudosista que sou ainda prefiro o gibi.

Em 2012 tivemos Antes dos Watchmen (Before Watchmen), uma minissérie bombástica que causou um grande rebuliço por mexer numa obra que pra maioria deveria ser intocável.

As edições obviamente contam aventuras que aconteceram “antes” do gibi clássico. Nas quais temos: Espectral, Comediante, Dr. Manhattan, Rorschach, Coruja, Minutemen, Ozymandias entre outros.

Temos diversos artistas participando das histórias como: Amanda Conner, Darwyn Cooke, Andy Kubert, Joe Kubert entre outros.

E só pra fechar tivemos um material extra após o filme ter sido lançado. Foram Contos do Cargueiro Negro e Sob o Capuz que são duas subtramas importantes dentro do gibi, de Watchmen. A primeira é uma história de terror muito macabra sobre um capitão de navio que ao encontrar piratas (somente ele sobrevive).

A história é pesada, sinistra e tão torturante, pois o capitão resolve voltar pra sua cidade a fim de tentar salvar sua esposa e filha de um iminente ataque dos ferozes piratas (temos cenas chocantes).

E a segunda conta a história de Hollis Mason, o primeiro Coruja que atuou nos anos 40. Mason concede uma entrevista pra TV, comentando sobre sua vida pessoal e de como tornou-se um herói.

A parte interessante é que também mostra depoimentos da Espectral I (Sally Jupiter) entre outras coisas. O que eu mais gostei foi Sob o Capuz, pois até fizeram comerciais da época, nos quais vemos, alguns comentários de pessoas nas ruas sobre a equipe Watchmen.

É algo que ajuda a compreender melhor o que acontece durante o filme ficando simplesmente sensacional!

Quando estava pesquisando acabei encontrando esta versão animada engraçada da equipe.

Confira na galeria abaixo algumas imagens dos Watchmen que garimpei na web

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DC Showcase

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A abertura de cada curta sempre mostra uma comic shop com dezenas de gibis da Distinta Concorrente (sendo que algumas edições ficam em destaque por alguns segundos).

Quando a câmera chega no fundo da loja a HQ  tema do curta aparece e aventura se inicia.

A parte interessante é podermos ver heróis que na maioria das vezes não são aproveitados pela editora. E infelizmente depois de ver cada episódio ficamos com aquela imensa vontade de assistir mais um pouco.

Superman/Shazam: O Retorno do Adão Negro

O Adão Negro retorna pra Terra após 5.000 anos longe. Na verdade ele havia sido banido pro espaço pelo Mago Shazam. Não vou nem comentar que ele segurou o fôlego por bastante tempo para chegar até aqui, mas deixa isso pra lá.

Ao chegar em Fawcett City o vilão cai tipo um cometa incinerando um casal de namorados que estava no mirante.

Quando o Adão Negro chegou ao nosso planeta nos “dias atuais” procura pelo Mago e acaba descobrindo que ele passaria seus poderes pra um sucessor (no caso Billy Batson e sua intenção é destruí-lo).

O Adão tenta a qualquer custo matar Billy que ainda estava sem poderes, mas pra sorte do garoto Clark estava na cidade entrevistando pra uma matéria importante.

Logo o Azulão entre em ação, porém sua vulnerabilidade a magia faz a balança pender pro lado do vilão. Quando Billy segue de metrô até ao Mago vemos sua origem como aconteceu nos gibis.

A parte engraçada é ver Billy exclamando: “oh, diacho!” uma expressão clássica sua dos quadrinhos antigos. As cenas de batalha são ótimas e quando Batson descobre como usar seus poderes fica todo maravilhado.

Há uma lição de moral que nitidamente Kal transmite para Billy relacionado em como usar o poder. Sendo qeu o Adão Negro foi corrompido por ele (ao se autoproclamar um deus)

Esse curta serviu pra modernizar o status quo do Shazam e no final senti aquele gosto de quero mais.

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O Espectro 

O assassinato de um importante artista de cinema desencadeia a investigação de Corrigan a pedido da filha da vítima.

Aqui temos Jim Corrigan, o Espectro original que participou da Sociedade da Justiça (e se não me engano como membro fundador da equipe).

Assim como quem matou não teve remorso algum ao cometer o crime. O Espectro age de forma horripilante e impiedosa punindo os culpados (e cada um dos envolvidos tem uma morte assustadora).

O primeiro a morrer é o criador de efeitos especiais com suas criações se virando contra ele.

Depois suponho que seja o dublê de cenas de ação que estava fugindo num Mustang ou Maverick. Sua morte é a mais sinistra, porque após um acidente na estrada o carro o persegue.

E no final temos o mandante do crime, pois sua morte como não poderia  deixar de ser é numa cena escabrosa.

Aqui presenciamos o porque do Espectro ser chamado de O Espírito da Vingança e por mim merecia um DVD apenas seu contando mais histórias assim.

A parte mais interessante é que o visual deste curta, a música, o estilo de narração e a iluminação homenageiam os filmes policiais dos anos 70 (o clima de terror torna nossa aventura mais sinistra).

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Arqueiro Verde 

Oliver esta indo pro aeroporto pra pegar Dinah e se depara com a tentativa de assassinato de uma criança de apenas 10 anos. Ela é a princesa da Vlatava, um país fictício do UDC.

A princesa chama o herói de Robin Hood e na verdade o herói original teve seu uniforme baseado no personagem.

Merlin é o principal arqui-inimigo do Arqueiro e foi contratado para matar a menina. Mesmo ferido, Oliver precisa lutar não apenas pra salvar a princesa, mas também por sua própria vida.

Aqui temos a presença do Conde Vertigo outro vilão que só parece de vez em quando nos gibis.

A ação é rápida praticamente ininterrupta, porém a princesa mesmo numa situação de risco demonstra ser bem humorada e Oliver ainda arranja tempo pra pedir a mão da Canário em casamento.

Só pra constar a Canário Negro está lindíssima numa de suas melhores versões que já vi.

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 Jonah Hex

A parte interessante é que o curta apresenta o estilo de anime. Essa aventura do caçador de recompensas acontece no Velho Oeste. O andarilho Red Doc chega no saloon maltratando a tudo e a todos (demonstrando estar com o bolso cheio).

Madame Lorraine é uma prostituta que usa sua sensualidade para atrair clientes pro seu quarto e quando não estão esperando mata-os friamente.

Após a entrada de Jonah as pessoas se assustam por causa de seu rosto desfigurado (ele está caçando Red Doc). Madame Lorraine  também convida, Hex pra subir, mas sua tentativa de assassina-lo dá errado.

Jonah é ágil, rápido e impiedoso exterminado todos os comparsas dela. A parte mais sinistra é na mina abandonada na qual, Lorraine desova os corpos de suas vítimas. É um final ruim pra alguém bem mais cruel ainda.

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Mulher Gato 

Podemos notar que este curta está conectado ao clássico gibi Batman: Ano Um, pois Selina vai resgatar sua pupila Holly.

A HQ oitentista ficou marcada por retratar, Selina como garota de programa (algo que fez alguns fãs chiarem).

Ela está caçando Rough Cut, um dos chefões do crime de Gotham City. Ele é bastante forte e destaco a luta entre ambos como o ápice do curta. Antes disso, Rough Cut e seus capangas estão num clube de strip-tease e surge uma loira dançando de maneira sexy no pole dance.

Mais sinceramente ao ver a Mulher Gato também no pole dance propositalmente abusando da sensualidade eu fiquei maluco (agora entendo, porque o Batman perde a linha com ela).

O curta da Selina é denso, forte, provocante e avassalador. Só não deu pra suportar algumas mentiras brabas que vemos no cais, mas quer saber? (deixa pra lá, pois valeu a pena).

Até o próximo texto.

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Cosplay Girl

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Canário Negro

Antes da Crise nas Infinitas Terras havia uma enorme confusão quanto a heroína, pois haviam duas delas (que mais pareciam ser uma só). Depois da fatídica minissérie conseguiram arrumar sua mitlogia.

A primeira Canário Negro era Dinah Drake Lance, uma heroína que havia atuado durante a Era de Ouro e foi membro fundador da Sociedade da Justiça.

A segunda Canário Negro é Dinah Laurel Lance que começou sua atividade heroica durante a Era de Prata. Ambas são exímias combatentes do crime, mas há uma grande difrença entre elas.

É que Dinah Laurel possui o famoso Grito do Canário, com o qual pode emitir potentes ondas sonoras (enquanto sua mãe não tem poder nenhum).

A Canário Negro II teve ao longo dos anos um relacionamento com o Arqueiro Verde e depois até chegartam a se casar, mas tal momento de suas vidas não durou muito.

A melhor representação da heroína está na série animada da Liga da Justiça

A Canário Negro é bastante querida pelos fãs, pois podemos encontrar diversas fan page dedicadas a ela. Além das várias modelos cosplayers que se vestem  homenageando a personagem.

Contemple a atriz Alaina Huffman que interpretou nossa heroína em Smallville.

Sinceramente eu gostei demais da atriz Caity Lotz  que interpreta uma heroína bastante ágil, mas que não possui o famoso grito. Parece usar um pequeno dispositivo sonoro redondo que age da mesma forma (pelo que eu pude entender a série se preocupa em tentar ser o mais real “possível”).

Conheça uma incrível galeria da Canário Negro na qual temos as modelos cosplayers Kitty HoneyAlisa KissNadya SonikaKristen Hughey.

E pra fechar ainda temos algumas modelos homenageando Donna Troy, Feiticeira Escarlate, Mulher Maravilha, Zatanna entre outras.

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Musas de Tinta

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Canário Negro

A heroína foi criada pelo roteirista Robert Kanigher e pelo artista Carmine Infantino surgindo pela primeira vez no gibi Flash Comics n° 87, de 1947.

Black Canary surgiu como a maioria dos heróis clássicos na Era de Ouro (graças ao surgimento do Superman) e seu nome é Dinah Drake. A heroína foi um dos membros fundadores da Sociedade da Justiça.

SJA pertencia a Terra-2 enquanto a Liga que surgiu depois existia na Terra-1. Um fato pra mim muito injusto, pois eles foram os heróis originais (algo que simplesmente não consigo entender).

Dizem as lendas que durante o dia ela trabalhava como florista e a noite combatia o crime (usando uma peruca loura e também uma máscara).

Dinah apareceu como uma coadjuvante nas histórias do Johnny Trovoada que ficou apaixonado por ela, mas pensou que se tratava de uma vilã. Só que na verdade a Canário estava agindo infiltrada numa quadrilha (situação que se tornou normal em sua carreira).

Então houve uma confusão durante a Era de Prata, pois a Canário Negro migrou pra Terra-1 permanecendo jovem enquanto seus amigos da SJA apareciam velhos (sendo que surgiram durante o mesmo período).

Esse fato super estranho entre outros fatos estavam causando uma confusão na cronologia e também na cabeça dos leitores (culminando pouco depois na Crise nas Infinitas Terras).

Então tentando acabar com esta bagunça em 1984 a DC decidiu explicar que havia duas heroínas que usaram a alcunha de Canário Negro.

A primeira foi Dinah Drake  que era casada com o policial Larry Lace e havia atuado na Sociedade durante os anos 40 e que sua filha agiu ao lado da Liga da Justiça, nos anos 60.

Dinah Lance é a segunda heroína a envergar o manto de Canário Negro e agiu ao lado da Liga da Justiça, nos anos 60. A heroína é uma exímia lutadora e gosta muito de bater em seus oponentes. Foi treinada por diversos mestres, porém o mais importante deles é Ted Grant, o Pantera.

Diferente de sua mãe que não tinha nenhum superpoder, Dinah Lance, é possuidora do supersônico Grito da Canário (o qual dependendo da intensidade pode deixar desacordado ou até matar alguém).

Uma mudança significativa na heroína foi sua atuação na equipe Aves de Rapina, que havia sido criada pela Oráculo e a Canário desempenhava a função de agente de campo (nesta época combatendo apenas terroristas e traficantes de drogas e armas).

Depois veio a inclusão da Caçadora, Cigana e por último a Lady Falcão Negro. Dizem as lendas que a Poderosa também já participou da equipe, mas devido a um sério problema no Qurac acabou abandonando o grupo pra sempre.

As Aves de Rapina conta com diversos membros de apoio como: Asa Noturna (Dick Grayson), Besouro Azul (Ted Kord que atualmente está morto), Robin (Tim Drake), Creote, Pantera e Savant.

A série Mulher-Gato (Birds of Prey, no original) foi pra telinha baseada nas heroínas dos gibis, em 2002. Desta vez tivemos a heroína original com seu nome mudado para Carolyn Lance sendo interpretada pela atriz Lori Loughlin.

A mesma situação fizeram com sua filha Dinah Redmond que foi interpretada pela atriz Rachel Skarsten.

Em Smallville vimos Dinah Lance sendo vivida pela atriz Alaina Huffman (surgindo durante a 7° temporada).

A heroína também está no seriado do Arrow e desta vez modificaram bastante sua história. Seu nome é Sara Lance (Caity Lotz) ela é a irmã mais nova de Laurel Lance (que todos achavam que estava morta durante um naufrágio).

Na verdade ela foi resgatada viva pela Liga dos Assassinos tornando-se uma agente campo treinada por eles. Porém algum tempo depois resolveu deixar tudo e voltar pra Starling City para agir como a vigilante Canário Negro.

Eu quase ia me esquecendo lá na década de 70 a atriz Danuta Wesley deu vida a heroína no infame filme pra telinha Legends of the Superheroes.

No desenho da Liga da Justiça Sem Limites ela surge ao mesmo tempo que o Arqueiro Verde. No episódio O Pantera e a Canário ela pede ajuda de Oliver pra retirar seu mentor de uma luta clandestina, pois ele poderia ser expulso da Liga.

O Arqueiro demonstra ciúme pensando que eles tinham algum envolvimento, mas não era nada disso, porque Ted Grant era um mentor e amigo de Dinah (ela cresceu vendo a SJA agindo). Alguns episódios depois temos Luta de Ressentimento, no qual a vilã Roleta que estava indo a falência decide usar as heroínas da Liga pra ganhar dinheiro.

A Caçadora descobre o esquema ao seguir a Canário que estava agindo estranhamente sob efeito de controle mental (havia uma certa mágoa na convivência das duas). A situação só piora quando entram Vixen, Mulher-Gavião e Diana, pois o nível da violência e veracidade das lutas são incríveis.

Bom, Oliver e Dinah estiveram recentemente casados, mas ambos tem uma relação  antiga que existe desde os anos 60. O casamento rolou numa edição especial com roteiro de Judd Winick e arte de Cliff Chiang, mas pelo que sei não durou muito tempo este casório (se não me engano foi devido a uma pulada de cerca do Oliver).

A Canário Negro chama tanto atenção por ser uma heroína forte e ao mesmo tempo não deixa sua feminilidade de lado e nos momentos de maior tensão sempre consegue pensar num meio de se sobressair.

Dinah além de seu grito sônico é uma das melhores artistas marciais que existem (ela conhece os mais diferentes estilos de luta). E exerce a função de treinar os novatos em técnicas de combate. Podemos ver isso no desenho Justiça Jovem quando ela demonstra pro Superboy que força não é tudo.

No Grêmio da Justiça a heroína Sereia Negra é uma homenagem pra Canário original (assim como o restante da equipe é uma homenagem pra SJA).

E só pra fechar em Batman: Os Bravos e Destemidos se eu não estiver enganado a heroína aparece baseada em seu estilo que havia na Era de Prata.

Confira na galeria abaixo algumas imagens da Canário Negro que garimpei na web

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Herói

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Arqueiro Verde

Pra ser sincero nunca fui com a cara do Arqueiro ainda mais pelas discussões acaloradas que havia entre ele e o Gavião Negro. Na verdade a editora nunca dava muita importância pra ele.

O herói sempre conquistou algumas poucas fases importantes e depois amargou várias outras largas temporadas jogado no segundo escalão.

Mais essa sua crescente popularidade devido ao novo seriado e minha curiosidade por saber do que se trata (me fez voltar minha atenção pro Oliver).

Green Arrow foi criado pelo roteirista Mort Weissinger e pelo artista Greg Papp, surgindo pela primeira vez na revista More Fun Comics #73, de 1941.

O Arqueiro já teve diversas origens, mas todas se mantem no básico que ao ficar preso numa ilha precisou aprender a manejar o arco e a flecha pra sobreviver (e quando voltou pra sua cidade decidiu iniciar sua carreira heroica).

O apetrecho mais famoso de sua aljava é a flecha com luva de boxe (algo clássico e muitas vezes ridicularizado pelos leitores na web).

Confesso que nunca fui muito de acompanhar as histórias dele, mas gostei de sua atuação no desenho da Liga da Justiça Sem Limites. Só passei a gostar mais do herói devido a sua versão em Batman: Os Bravos e Destemidos.

Aonde havia uma certa dinâmica e igualdade entre os dois. Ambos são ricos, aventureiros, sem superpoderes e usando cada um a sua maneira um arsenal de apetrechos na luta contra o crime (e o principal eles ficavam sempre competindo).

Também não é atoa, porque em sua versão original foi criado baseado no herói dos livros Robin Hood, aquele que roubava dos ricos para dar dinheiro aos pobres e também no Homem-Morcego.

Aliás o Arqueiro já teve o sinal-flecha, a caverna-flecha e também um carro-flecha que era todo amarelo ao invés de verde, vai entender? Pra fechar o ciclo de cópia do Morcegão ainda arranjou um parceiro mirim, ajudante, moleque saltitante  ou seja lá o que for o Ricardito (Speedy, no original), que atualmente chama-se Arqueiro Vermelho.

Por falar nisso durante os anos 70 deram uma mudança radical no personagem. Oliver  ganhou um cavanhaque, mudou seu uniforme, perdeu toda sua fortuna e virou um ativista liberal.

Nesta fase memorável ao lado de Hal Jordan haviam histórias de crítica social. Quem esteve a frente deste período foi o roteirista Denny O’Neil ao lado do artista Neal Adams.

As aventuras tinham um grande valor cultural, pois havia um importante enredo de conscientização social. A temática mais adulta envolvia direitos civis, política, racismo e ecologia. Esse período foi muito importante não só pro herói, mas também pros gibis ainda mais por mostrar Roy Harper como um dependente químico (lutando para se desintoxicar).

Durante os anos 80 no famoso pós-Crise a reformulação e sucesso veio na minissérie Os Caçadores, que teve uma mudança significativa na abordagem do Arqueiro. Mudando sua base de atuação de Star City para Seatlle, aonde estava ao lado da Canário Negro.

O enredo de Mike Grell foi mais sombrio do que aquele dos anos 70, pois até o visual do herói acompanhou este aspecto (adotando um capuz). Nesta impactante história o que ficou mais marcante foi a falta das famosas flechas especiais tão importantes que fazem parte da identificação do herói.

A trama ganha uma grande inserção de realidade na forma adulta como é conduzida, pois o herói está na caça de um serial killer que retalha garotas de programa. Enquanto a Canário Negro disfarçada está infiltrada tentando descobrir uma rede de drogas  financiada por Kyle Magnor, um importante magnata muito rico.

A arte de Mike Grell está bastante minuciosa demonstrando bem as expressões faciais e closes nas cenas mais importantes, porém a inclusão da personagem Shado revelou uma forte influência do mangá em seu estilo.

Nos anos 70 o herói pareceu pela primeira e única vez num desenho dos Super Amigos. Depois tivemos uma abordagem melhor na Liga da Justiça Sem Limites, no qual surge em Iniciação.

Seu interesse pela bela Canário Negro ficou evidente ainda mais quando sofreu poucas e boas para que o veterano herói Pantera largasse o vício de uma luta clandestina comandada pela sensual vilã Roleta.

Na clássica edição Liga da Justiça: A Nova Fronteira que migrou para DVD temos a presença do herói com seu aspecto original.

Num episódio de DC Showcase o herói estava indo pro aeroporto encontrar Dinah quando se depara com uma conspiração internacional (comandada pelo Conde Vertigo). Era uma tentativa de assassinato da princesa Perdita, da Vlatava (e acaba enfrentando seu pior inimigo Merlyn).

Mesmo com pouco tempo de duração foi uma ótima amostra do que fazer com o herói.

Bom, pra mim a grande virada pra popularidade do herói aumentar de vez foi sua inclusão no seriado Smallville, no qual era interpretado pelo ator Justin Hartley. O ápice foi o surgimento de uma versão da Liga, no episódio Justiça, durante a sexta temporada.

E agora temos Arrow, o novo seriado que está fazendo um tremendo sucesso. Na série estrelada pelo ator Stephen Amell a ação e o drama são o enfoque principal dos episódios.

Os produtores se preocuparam em demonstrar cenas que nos conectam as que vemos na telona e principalmente os coadjuvantes são personagens que vieram dos gibis.

Bom, como não poderia deixar de ser o Arqueiro Verde também já foi desta pra melhor. Isto aconteceu quando estava enfrentado um grupo paramilitar e acabou morrendo numa explosão de avião. Este negócio de morte nos gibis pra mim já ficou sem graça (há muito tempo).

Seu retorno foi graças a intervenção de Hal que estava segurando as pontas como Espectro. Lembrei que durante a saga Zero Hora Parallax/Hal foi morto por Oliver com uma flecha no peito (fato que deixou o Arqueiro muito arrasado por conta disso).

Outro fato marcante é que o Arqueiro já matou algumas vezes. A mais contundente pra mim foi a que citei acima, mas também temos a morte do vilão Prometeus que havia detonado uma bomba em Star City matando milhares de inocentes (e provocando a ira do herói).

Só pra fechar na nova fase do Arqueiro suas histórias estavam sendo escritas por JT Krul junto com a arte de Dan Jurgens. Pelo que pude ver na web seu M.O. está radicalmente diferente daquele que nos acostumamos a acompanhar durante as histórias anteriores.

Confira na galeria abaixo algumas imagens do Arqueiro Verde que garimpei na web

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Cosplay Girl

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Mulher Gavião

Shayera Hol é uma guerreira vinda do distante planeta Thanagar com uma habilidade feroz na hora de lutar.

Foi devido ao grande sucesso da série animada da Liga da Justiça que tivemos a melhor versão já feita com a heroína.

Confira na galeria abaixo modelos que homenageiam não apenas a Mulher Gavião, mas também temos: Batgirl, Canário Negro, Poderosa, Zatanna, Ravena e outras musas da DC.

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